PARQUE BOTÂNICO
Inevitavelmente, o Parque Biester beneficia de uma riqueza herdada directamente a partir da reestruturação profunda do panorama botânico e arbóreo da Vila de Sintra, levada a cabo durante o terceiro quartel do século XIX pelo Rei D. Fernando II. Foi a partir desta iniciativa monumental que Sintra experimentou uma transformação radical do seu paisagismo, passando dos cenários relativamente despidos e rurais, para a exuberância telúrica e retumbante que conhecemos hoje, reclamando para si o título de Capital Mundial do Romantismo.
Assim as espécies que encontramos no Parque Biester são, em alguma medida, transversais às existentes no Parque da Pena, constituindo-se por uma grande variedade de exemplares exóticos importados dos quatro cantos do mundo; desde as espécies Cameleiras com origem na China e no Japão, às Faias verdes e vermelhas da Europa Central, até aos Fetos da Austrália e aos Abetos norte-americanos, o Parque Biester contém ainda outras espécies à época consideradas raras.
O mérito do seu desenho em declives quase labirínticos e ostensivamente estético, é do célebre paisagista Francês François Nogré, construindo o jardim como uma série de patamares com diferentes vistas para o Palácio, na qual desponta um jogo de cores caleidoscópico, fruto da escolha minuciosa do invulgar acervo botânico; ao percorrermos o Parque Biester encontramos cenários que oscilam entre a sobriedade, a elegância e a exuberância, temperados com diferentes cores durante todo o ano, e com um aproveitamento estético exemplar da beleza natural do declive e dos cursos de água.
Cascata dos Plátanos ● Poço da Mina ● Gruta da Pena ● Tanque dos Plátanos ● Parque das Merendas ● Miradouro do Castelo ● Miradouro das Descobertas ● Lago dos Fetos Australianos ● Estufas ● Casa de Chá e Esplanadas ● Tanque das Faias ● Passeio Bordallo Pinheiro ● Mãe D’Água ● Cascata das Camélias ● Ponte dos Fetos Australianos ● Passeio do Castelo
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